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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
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A 1 de junho, domingo, Martin Shaw, activista britânico, foi ferido brutalmente no decurso de uma acção realizada durante os protestos em Evian contra o G8. A acção consistia no bloqueio de uma ponte em Aubonne, pela qual tinham de passar as delegações que iam à reunião do G8. o bloqueio consistiu numa corda esticada por cima da ponte, nos extremos da qual estavam dois activistas pendurados, um deles era Martin. A acção foi levada a cabo por parte do grupo de afinidade internacional Chocolate Group, um grupo de 17 pessoas com experiência neste tipo de acções.Tudo correu perfeitamente até chegar a polícia disposta a restabelecer o tráfego. Um dos polícias cortou a corda que segurava os dois activistas.
Martin caiu de uma altura de 20 metros e, por sorte, as pessoas que presenciavam a cena conseguiram agarrar a tempo a corda da outra activista que realizava a acção, ficando depois a segurá-la por mais de 20 minutos.Espantosamente, Martin não está morto. As suas lesões são no entanto muito graves, tem uma rotura pélvica, uma rotura de vértebra e o calcanhar esquerdo destroçado, ainda ontem esteve sujeito à sua quarta operação. O diagnóstico aponta que poderá recuperar a sua mobilidade quase totalmente, mas com uma reabilitação a longo curso e com mais operações.A polícia indiciou nove pessoas que participavam na acção e também ao Martin e à outra activista, são acusados de interrupção de tráfego público. Ainda por cima, a polícia volta a gozar da impunidade que a caracteriza e por enquanto não está ninguém acusado pelo crime.
Martin necessita de apoio! Necessitamos acabar com esta impunidade! Por tudo isto incitamos a todas as pessoas, seja de onde forem, manifestarem frente às embaixadas e consulados suíços distribuídos por todo o mundo num dia coordenado. As nossas exigências são mínimas, lógicas e totalmente fáceis de levar a cabo por parte do estado Suíço:
1.- Retirada imediata de todas as acusações contra as pessoas que participaram na acção da ponte Aubonne assim como as que foram presas durante os protestos da reunião do G8.
2.- Abertura de uma investigação independente que traga a luz as responsabilidades policiais e políticas da acção que feriu gravemente Martin, investigação extensiva ás acções do operativo repressivo da reunião de Evian.
3.- Expulsão do corpo policial tanto do polícia que cortou a corda como dos corpos superiores que deram a ordem.
4.- Que seja o Estado Suíço que tome conta dos elevados custos médicos e judiciais derivados desta repressão brutal da acção da ponte, e que o Estado Suíço admita explicitamente a autoria da agressão por parte das autoridades.
ASSIM APELAMOS A TODA A GENTE PARA NA QUINTA-FEIRA 26 DE JUNHO SE CONCENTRAR FRENTE À EMBAIXADA DA SUIÇA, ÀS 16:30 h, Travessa do Patrocínio 1 A, LISBOA