Entre os dias 31 de outubro e 1 de novembro, 34 ministros de estado vão se reunir em Quito, no Equador, para mais uma rodada de negociações para a criação da ALCA, a Área de Livre Comércio das Américas. Esse acordo comercial vai estabelecer um bloco comercial sem fronteiras para a circulação de capitais, mercadorias e serviços. Pelo que se sabe do acordo e baseado no que já acontece no NAFTA (acordo comercial entre Estados Unidos, Canadá e México), a ALCA deve gerar desemprego, desindustrialização, perda de direitos trabalhistas, redução da legislação ambiental e privatização de serviços sociais.
Esse acordo está sendo decidido em segredo, sem que nem mesmo os parlamentos possam acompanhar as negociações. Apenas representantes do governo executivo e um seleto grupo de 500 empresas têm acesso aos conteúdos do acordo. Depois de protestos populares em Buenos Aires e Québec, em abril de 2001, uma versáo preliminar do acordo foi liberada - versão que confirmou todos os piores receios.
Não podemos ficar de braços cruzados. Apenas uma intensa pressão popular poderá impedir o estabelecimento desse bloco comercial. É preciso que nos mobilizemos e nos mobilizemos em conjunto com os povos de todos os países.
Por isso, chamamos a tod@s para manifestações nos dias 31 de outubro e 1 de novembro para impedir o processo da ALCA. Manifestações de rua, criativas, descentralizadas e horizontais combinadas com um intenso processo de informação e educação popular.
Quinta-feira, 31 de outubro, 14 horas, em frente ao prédio da Gazeta, na Avenida Paulista
Marcha continental contra a ALCA. Marcha pacífica e criativa mostrando para o governo que não vamos permitir a implantação da ALCA.
Sexta-feira, 1 de novembro, durante todo o dia
Grupos de afinidade vão ocupar as ruas de São Paulo com ações criativas para protestar contra a ALCA e educar a população sobre os seus efeitos.
Sexta-feira, 1 de novembro, 7 horas da manhã, na esquina da Paulista com a Consolação
Bicicletada contra a ALCA. Usuários de bicicletas, patinetes, skates e patins vão tomar as ruas de São Paulo em protesto contra a ALCA.
Sexta-feira, 1 de novembro, 18 horas, na praça da República
Festa de rua contra a ALCA. Uma festa de rua com música dançante e apresentação de vídeo com depoimentos da luta de movimentos sociais de todo o continente.
Não fique parado. Não deixe os governos e as empresas decidirem seu futuro.
Dias 31 de outubro e 1 de novembro, tomem as ruas!
Maiores informações:
www.alcaralho.org
www.midiaindependente.org
www.bicicletada.org
www.agp.org
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