Os Guaranis, assim como os Tupis, Tupinambás, Tupiniquins e outras etnias, sempre conviveram na Mata Atlântica, que há 502 anos atrás, era um ecossistema preservado. Segundo constatações técnicas feitas por engenheiros ambientais, em 2002, resta apenas no Estado de São Paulo somente 5% da Mata Atlântica original.

Devido às inúmeras guerras, a maioria com portugueses e espanhóis, assim como transmissão de doenças (gripe, cólera, tifo, tuberculose, sífilis etc.) e outras práticas criminosas psicóticas dos invasores morreram milhares dos originais filhos da terra, dentre eles os Guaranis (procure ver e debater o filme República dos Guaranis de Silvio Back, disponível na Cinemateca de Santos, fone: 3251-1613).

Apesar do extermínio, os Guaranis são de uma etnia que resistem, no entanto as aldeias do litoral sul até o litoral norte de São Paulo, apresentam graves problemas, dentre eles existe uma situação emergencial urgente nas Aldeias de Itaóca e Bichoró, no município de Mongaguá (SP).

As terras que por direito constitucional pertencem aos Guaranis, ainda não foram demarcadas, dessa forma esses Guaranis estão impossibilitados de cultivar suas lavouras de subsistência. Mais de 300 índios, incluindo crianças e mulheres, vivem em situação de miséria.

Por essa razão, anarquistas e ecologistas radicais, notadamente do Coletivo Alternativa Verde (CAVE), estão iniciando uma campanha de solidariedade revolucionária, solicitando alimentos não perecíveis (por favor que não sejam apenas açúcar e sal), e de roupas (por questão de usos e costumes, as mulheres Guaranis preferem vestidos), assim como calçados, brinquedos, cobertores e redes de dormir.

Esses materiais podem ser enviados a sede do CAVE, na Rua Júlio de Mesquita n.º 148, esquina com a Av. Senador Feijó, no prédio H. Quintas, 1.º Andar, sala 113, Santos (SP), Fone: (13) 3221-2193, das 14 às 19 horas, de 2.^a a 6.^as feiras.

Mais infos: cave_bs@hotmail.com ou mr.ana@terra.com.br

Os Guaranis nas suas casas de reza, todo os dias, rezam a DEUS ÑANDERU agradecendo pela vida da comunidade e da natureza.

Pedimos a você que tem respeito por esta comunidade e pela natureza a sua colaboração solidária!