A Ouvidoria da Polícia do estado de São Paulo abriu expediente para questionar o comportamento da polícia na repressão de manifestantes que ocorreu hoje (8) na Avenida Paulista
A Ouvidoria da Polícia do estado de São Paulo abriu expediente para questionar o comportamento da polícia na repressão de manifestantes que ocorreu hoje (8) na Avenida Paulista. "Assim que temos notícia de alguma ação policial que resulte em ferimento, abrimos um expediente e encaminhamos para a Corregedoria", explicou o ouvidor Antonio Funari Filho.
Segundo o ouvidor, a polícia deveria ter se comportado como no ano passado, durante a revolta da torcida do Corinthians no Pacaembu: "conseguir o controle sem o uso de armas".
Um dos questionamentos será sobre a falta da tarjeta de identificação na maior parte dos policiais da tropa de choque - o uso é obrigatório. Mas também será pedida investigações sobre possíveis excessos por parte da polícia.
O coronel da Polícia Militar Aylton Araújo Brandão, um dos três comandantes da ação, disse que [as alegações dos policiais] "é que tiveram corpo-a-corpo com os manifestantes e, nesse momento, muitas das tarjetas caíram. Elas caem facilmente, é de velcro".