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Com um chamado à consolidação de um sistema multilateral eficaz, terminou a terceira Reunião de Cúpula da América Latina, Caribe e União Européia.
Termina a terceira Reunião de Cúpula da União Européia, América Latina e Caribe
Com um chamado à consolidação de um sistema multilateral eficaz, terminou a terceira Reunião de Cúpula da América Latina, Caribe e União Européia. Segundo a declaração final adotada por consenso entre os líderes políticos presentes em Guadalajara é essencial um sistema multilateral baseado no direito internacional "para conseguir a paz e a segurança internacional, o desenvolvimento sustentável e o progresso social". Além disto, não se realizou nenhuma referência explícita ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à Cuba e as recentes pretensões de aprofundá-lo.
Por sua vez, se destaca no documento o papel central que deverá jogar as Nações Unidas na prevenção de conflitos e na resolução pacífica das controvérsias entre os países já que ao mesmo tempo se compromete com a "reforma e revitalização das Nações Unidas, incluindo a Assembléia Geral e o Conselho de Segurança".
No que respeita ao relacionamento comercial entre as duas regiões, a Reunião de Cúpula não registra grandes avanços e chega a decepcionar alguns participantes que tinham expectativas com respeito ao desenho de um cronograma de acordos comerciais bilaterais. A este respeito, a declaração se compromete a realizar "uma valoração conjunta dos respectivos processos de integração econômica da América Central e da Comunidade Andina".
A declaração, bate o pé no significado "dos projetos de infra-estrutura física como o Plano Puebla-Panamá e a Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sulamericana para alentar a participação das organizações financeiras multilaterais e dos investidores privados".
Também não se verificam avanços significativos em referência a possíveis acordos entre a UE e o Mercosul. Sobre isto, o documento se limita a saudar "o avanço das negociações efetuadas para o Acordo de Associação Inter-regional entre o Mercosul e a União Européia", ao mesmo tempo que se compromete a instruir os negociadores de ambos os blocos para "intensificar o seu trabalho para que o resultado se consiga na data proposta de outubro de 2004".
Em matéria de Direitos Humanos, a declaração emitida condena energicamente "todas as formas de abuso, tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes contra as pessoas, incluindo os prisioneiros de guerra, em qualquer lugar que ocorram". No entanto ao referir-se das torturas aos prisioneiros iraquianos por parte do exército estadunidense se limitou a qualificá-los como "maltratos" e "abusos".
Com respeito ao acesso à informação o documento consensuado por ambas as regiões, expressa sua adesão ao Plano de Ação aprovado na Reunião de Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação ao mesmo tempo que solicita "aos ministros de ambas as regiões que levem em conta os aspectos de coesão social na agenda do próximo Fórum da Sociedade da Informação América Latina, Caribe - União Européia".
Durante a celebração da reunião, ocorreram enfrentamentos nas ruas de Guadalajara entre a polícia e ativistas anti-globalização que se opõem ao espírito de liberalização comercial reinante na Cúpula e seus efeitos para os povos latinoamericanos.
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