Durante os dois últimos dias, a expressão "Bloco Negro" tem sido ligada a destruição sem sentido, divisões no movimento, e até "agentes provocadores". Este é o relatório duma manif do Bloco Negro, na sexta de manhã, no que foi parte de numerosas tentativas de entrar na zona vermelha.

Várias centenas de pessoas tinham planeado juntar-se ao Bloco Negro no Centro Social Pirelli. Mas como este estava cercado pela polícia, o que fazia com que os que estavam lá dentro não conseguissem sair, cerca de 300 pessoas decidiram partir sem eles. Partes do Bloco Negro atacaram bancos e agências governamentais. Numa rua lateral, outro grupo do Bloco atacava uma barricada policial que selava a zona vermelha, com pedras e molotovs. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo e depois partiu para cima dos manifestantes para dispersarm a manifestação. Ocorreram batalhas com a polícia no Corso Torino.

A maior parte da malta do Bloco Negro apoia a destruição de propriedade apenas quando acontece sobre símbolos importantes do capitalismo (tais como bancos), ou sobre multinacionais com registo de abusos sobre os direitos humanos, etc. Esta parte do Bloco Negro opõe-se contra a destruição de lojas pequenas e carros. No entanto, havia também uma minoria de outra malta do Black Block começou a atacar carros, lojas e outra propriedade, tendo por base, acima de tudo, a frustração por ser tão difícil entrar na zona vermelha. A maior parte do Bloco Negro não gostou disto e separou-se destes membros. Da mesma forma, outra manifestaçãodo Bloco negro, mais tarde, dividiu-se quando alguns companheiros deixaram de se querer manifstar com outros que destruiam tudo o que lhes aparecia à frente e não apenas alvos específicos.

Report from Black Block action Friday 20/7
by alien8

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