A Marcha Pela Paz de abertura do V FSM contou com 200.000 pessoas, segundo dados da brigada militar do Rio Grande do Sul. Visto os objetivos iniciais do evento, a marcha não deixou de ter um caráter excessivamente carnavalesco.
Movimentos sociais como o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), realizaram protestos de ação direta. Na madrugada do dia 25 de janeiro, o MNLM ocupou um prédio da saúde pública federal abandonado há muito tempo no centro de Porto Alegre com cerca de 80 pessoas. Na manhã da quarta-feira (26/01) o MAB realizou uma série de bloqueios de rodovias em quatro pontos diferentes dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Já na quinta-feira, 27, o dia começou com discurso do presidente Lula diante de uma platéia distinta, composta por milhares de petistas vestidos com camisetas "100% Lula", militantes do PSTU, PSOL e apartidários que protestaram dentro e fora do Gigantinho (local do discurso). Após o discurso de Lula, dois estudantes que vaiaram o presidente foram presos e agredidos pelos seguranças.
No final do primeiro dia de atividades, o Ministro da Cultura, Gilberto Gil, visitou o Laboratório de Conhecimentos Livres e participou de uma atividade sobre Software Livre. Durante a visita, grupos ligados ao movimento de democratização da mídia fizeram um grande protesto exigindo do ministro explicações sobre a política de repressão às rádios livres e comunitárias. O governo Lula é o recordista em perseguições e fechamento de rádios. O debate não foi muito adiante pois o Ministro Gil e seus assessores não atenderam ao convite dos meios livres e alternativos para conceder uma entrevista afastada dos meios corporativos
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