Acontece nesse momento uma grande manifestação de movimentos e indivíduos negros de todo o país, presentes ao V FSM.
Simpatizante apóia e diz que polícia trata bem os brancos
O motivo da manifestação foi o assédio à duas jovens negras na noite do dia 29, perto da Usina do Gasometro. Elas foram abordadas por 3 jovens brancos e tendo recusado a aproximação, foram verbalmente agredidas e fisicamente pressionadas. Um amigo das jovens, do movimento negro de Salvador, interviu e foi espancado pelos agressores.
Foi identificada a placa do carro dos agressores e a polícia, juntamente com os agredidos, busca encontra-los.
No entanto, existe a queixa de que em um primeiro momento o posto policial proximo a usina do gasometro se negou a fazer o boletim de ocorrência, alegando que seria necessário os nomes e documentos dos agressores.
Um dos policiais teria denominado, em tom de brincadeira, de "arrastão" o grupo que foi ao posto prestar a queixa.
A manifestação, prontamente apoiada por diversos grupos e indivíduos, fechou as duas vias da Avenida João Gourlart. A organização do FSM e uma representante da Secretaria de Direitos Humanos tenta intervir nas negociação, mas os manifestantes, que expressam não ter liderança e serem todos responsáveis, insistem que o ato fica até que os agressores sejam presos.
Entre os gritos e batuques, escuta-se mais uma vez a denúncia ao sexismo e a violência contra a mulher, além de uma série de denúncias de comportamentos racistas na cidade de Porto Alegre, como o de um restaurante que teria impedido a entrada de negros.
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