Próximo encontro será realizado no segundo semestre, com ato em Brasília.
O Encontro Nacional da Conlutas terminou por volta das 18h, deixando grandes perspectivas e grandes tarefas para 2005. A principal delas é a construção de uma nova organização, uma central não apenas sindical mas que reúna os movimentos populares, estudantis, as oposições sindicais, sob um princípio de independência de classe. A construção será um processo ao longo do ano, com discussão nas bases das categorias e setores.
No segundo semestre, a discussão prossegue num 2º Encontro Nacional, que deve ocorrer na mesma data de um ato em Brasília. Após essas discussões, está previsto para o início de 2006 o congresso, com delegados eleitos nas bases.
Além deste importante encaminhamento sobre uma nova entidade, o Encontro também indicou um Plano de Lutas, que foi o segundo ponto de pauta. O Calendário prevê o ato e encontro em Brasília, em setembro, o casamento das lutas gerais com as campanhas salariais e lutas específicas de cada categoria, um primeiro de maio classista e uma semana de lutas nos estados entre abril e maio. As datas das atividades serão acertadas nas próximas reuniões da Coordenação Nacional da Conlutas. O mote das atividades é a luta contra as reformas neoliberais de Lula.
Houve divergências sobre o caráter da nova entidade, porém tais questões não foram votadas porque as divergências, os documentos de contribuições, serão remetidos para as bases das categorias para que o debate prossiga durante o ano e seja o mais democrático possível.
Ao final do Encontro, também foram aprovadas diversas moções favoráveis às greves que estão ocorrendo, como a dos trabalhadores da UERJ e a de professores de Belo Horizonte, ou apoios a movimentos, como a ocupação do Pinheirinho. Outras moções de repúdio à perseguições aos movimentos sociais, como a de defesa da liberdade aos presos de Caleta Olivia, também foram encaminhadas. No total, foram cerca de 11 moções, que constarão da sistematização final, que será encaminhada a todas as entidades e movimentos participantes.
O Encontro Nacional teve 1.448 inscritos, com a participação de 260 sindicatos e federações, 20 oposições sindicais e 30 DCE's. Indo na contramão da lógica dos diversos Fóruns Sociais Mundiais, este não foi um encontro apenas para discutir e apresentar idéias, mas encaminhou ações concretas e tarefas importantes para a luta de classes brasileira.
[ 30/1/2005 22:08:00 ]
FONTE: http://www.pstu.org.br
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