relatos de acções (global) | reflecção
Em 1990, o G7 fez o seu encontro em Londres. E não se passou nada. Não houve protestos e não houve "zonas vermelhas".
ver: The G7 Protests in London 1991
Oito anos depois, 400 movimentos sociais de todo o mundo - debaixo da bandeira de "Peoples' Global Action" (Acção Global dos Povos - AGP: www.agp.org) - coordenaram uma resistência local aos problemas globais. No Reino Unido, 50,000 pessoas juntaram-se para resistir contra a reunião do G8 em Birmingham.
Em 2005, o G8 volta ao Reino Unido.
Desde 1998, as cimeiras e as conferências da elite global têm-se enfrentado com resistência em cada país onde têm tentado reunir-se. Esta resistência tem delegitimado, com sucesso, estas instituções e fortalecido os movimentos que as atacam.
Mobilizações globais anti-cimeiras conectaram diferentes lutas que têm, entre si, temas comuns. Estas mobilizações têm, ao longo do tempo, criado um 'movimento de movimentos', global que, em muitos aspectos, não tem precedentes históricos.
A "Acção Global dos Povos" na Europa está a convocar um dia global de acção na quarta-feira 6 de Julho de 2005 - o dia de inauguração da cimeira do G8 (que terá lugar em Gleneagles em Perthshire, Escócia). Esta é uma convocatória para as pessoas se encontrarem na Escócia com a finalidade de interromper a conferência e realizar acções simultâneas em aldeias e cidades em todo o mundo.
A par da coordenação de acções, esta é também uma chamada a que grupos e movimentos de diferentes sítios aprendam da nossa história e dos nossos êxitos; uma chamada para afirmar as nossas forças; uma chamada para debater e pensar estratégias; uma chamada para formular uma resistência global às cabeças dos estados mais poderosos que se encontrarão na Europa no próximo ano.
último comunicado da Conferência Europeia de "Acção Global dos Povos", Belgrado, pós-Jugoslávia, 29 de Julho de 2004
Gleneagles Hotel
Infernal Noise Brigade