Brazil
The Carnival of Resistance in Belo Horizonte, Brazil At 1:00PM on Tuesday, September 26, more than 200 activists assembled in the central plaza of Belo Horizonte. It was a coalition of anarchists, students, punks, radical vegans and Proutists to begin their Carnival Against Capitalism in solidarity with the protests in Prague. Distributing pamphlets, making a barrage of sound, with banners, posters and a giant puppet of IMF Death, the group began their festive march down the streets. They shouted slogans against capitalism, exploitation and poverty. Suddenly, in the block in front of Citibank, a group sat down and linked arms, closing the street. The action hopelessly blocked traffic in the entire downtown area. After nearly half an hour, the police arrived and the protesters agreed to open one lane of traffic. When more reinforcements arrived, the police began shouting abuses, insults and threats, though the protesters insisted they were not violent. One protester was beaten on the head, and police on horseback advanced over the line of protesters sitting in the street. Divided into two groups, one in front of the bank and the other at the intersection, the protesters continued resisting nonviolently another half an hour in the face of tremendous force. There were no arrests. Brotherly, in Him, Maheshvarananda
Belo Horizonte Report in Portugese
---------------------------------------------------------------------------S26 em Brasília (Distrito Federal)
Um grupo de 10 manifestantes, entre estudantes e punks, protestaram contra o capitalismo em frente à sede do Banco Central, em Brasília. Empunhando faixas, distribuindo panfletos e escondendo a cara com lenços, os manifestantes marcaram o Dia de Ação Global contra o Capitalismo em Brasília.
Uma faixa desenrolada pelos manifestantes em frente ao BC dizia: "Fora ONU, Alca, Bird, FMI, OMC e multinacionais." Outra faixa dizia: 'Pelo fim de um país colônia, boicote a dívida externa.'
O panfleto distribuído pelos manifestantes diz que as pessoas são levadas pelo capitalismo ao consumo descontrolado, comprando muitos produtos supérfluos e pagando 'suadas' prestações por influência dos meios de comunicação, e termina afirmando que 'o capitalismo gera lucros para alguns, mas fome para a maioria'.
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S26 em Fortaleza (Brasil)Olá comp@s!!
Acabo de chegar da manifestação local do s26. Aqui vai um relato na medida do cansaço...
Marcamos numa praça do centro da cidade às nove da manhã. Hoje choveu muito, muitíssimo no início da manhã, o que nos deixou, a tod@s muito apreensivos...mas lá pelas oito o sol apareceu e ainda que tenha chovido um pouco, não atrapalhou.
Quando chegamos na praça - os que fomos da UECE - estavam lá já os comp@s do campo, os anarco-punks e alguns outros comp@s do MLCH, da Terra Prometida e outr@s. Fomos na contra-mão, da UECE até a praça, entregando às pessoas na rua notas falando sobre o s26 e apitando, tocando...estávamos tod@s fantasiados ...(uns compas da UECE fizeram filmagens de todo o processo de preparação do s26 aqui em Fortaleza, em quase todos os lugares e tb filmaram toda a manifestação, depois vemos como enviar..) Quando chegamos à praça fomos recebidos pelos "homi", que estavam lá desde cedíssimo com dois camburões do COPAM e umas motos, segundo nos disseram os compas que chegaram mais cedo..
Nos juntamos aos comp@s que lá estavam e pouco depois chegaram, juntos, os comp@s da UFC e do CCOP(Círculo de Cultura e Organização Proletária) que haviam se encontrado na reitoria da UFC onde o ônibus no qual iam @s comp@s do CCOP enguiçou.(providencial enguiço, diga-se, pois possibilitou uma bela caminhada d@s comp@s tod@s junt@s até a praça), onde, depois de rapidamente discutirmos o trajeto que havia sido proposto na plenária do s26, saímos em passeata. Éramos, nesse momento, em torno de 200 (a maior parte dos compas estima um pouco mais 200, mas como sempre me acusam de ser exagerada, digamos 200(mas eu acho que érams mais...) indivíduos que estávamos, tod@s ali como auto-convocados e que havíamos participado ativamente da preparação da manifestação.
Saímos pelas ruas do centro, acompanhados pela polícia durante todo o percurso e provocados por eles tempo inteiro. Ficou muito claro que a orientação deles era provocar pra baixar o cacete mas conseguimos nos manter fora das provocações, pois o central para tod@s era garantir que chegássemos à praça onde faríamos o almoço coletivo de crítica prática do mercado.
Fizemos uma primeira parada em frente ao Mc Donald's e em seguida fomos até a praça mais central de Fortaleza, a Praça do Ferreira. Lá, paramos, dançamos o Toré, falamos(enquanto um compa falava os outros repetiam, como sempre temos feito) explicando para as pessoas o que era a manifestação(ao longo de todo o percurso entregamos mais de quinze mil notas (que ainda não sabemos como iremos pagar..talvez uma crítica prática do sistema financeiro...mas tem o cheque do compa lá, não dá pra sacrificar o pobre...)e creio que foi importantíssimo isso das notas pois ao longo do percurso as pessoas ficavam perplexas com aquele bando colorido e se perguntavam sobre o que era aquilo.Com as notas, divulgamos amplamente a idéia da resistência global ao capital. Fizemos, ainda na praça, um minuto de barulho e de lá fomos para a frente da Caixa Econômica onde um compa do Movimento de Luta dos Conjuntos Habitacionais falou sobre o massacre daquela instituição sobre os moradores de conjuntos habitacionais como parte do massacre total do mercado. Fizemos outro minuto de barulho e fomos andando até o prédio da Bolsa, onde mais uma vez paramos, falamos e fomos para a praça ao lado, esperar o almoço coletivo(estávamos famintos...e dizia-se, pela demora -pois tivemos que preparar a comida na segunda, foram 40kg de baião-de-dois - que o baião estava vindo de Praga, como solidariedade internacional.Enquanto esperávamos, discutimos, cantamos...enfim...continuamos a experimentar as relações diretas. Quando o almoço chegou comemos o baião-de-dois e a nós se juntaram várias pessoas que estavam/passavam pela praça. Depois continuamos discutindo, cantando, jogando capoeira até mais-ou as da tarde, quando a maior parte das pessoas começou a dispersar.Foi importante a discussão, pois @s comp@s do campo estão num momento crucial lá no assentamento de enfrentamento com a visão produtivista da outra parte dos assentados, que é ligada à Federação dos trabalhadores rurais daqui e estão sendo vítimas de uma brutal perseguição, tendo os animais mortos e maltratados pelos outros. Essa situação é muito séria, pois @s comp@s desenvolvem uma visão de agricultura antimercantil importantíssima, inclusive quanto à relação com a terra.
Um detalhe importante: Não havia um único órgão de imprensa local...exceção quanto à ausência da imprensa foi a jornalista da Folha de São Paulo. Isso nos fez pensar que tal ausência não foi casual.Em todas as outras manifestações que fizemos aqui apareceu gente da imprensa...esta foi, com certeza,a maior que já fizemos, o que nos põe diante da certeza de que o silêncio foi deliberado...
Não apareceu lá, "pra variar", a esquerda oficial e há um detalhe engraçado: amanhã, está sendo convocado por um candidato do PT a vereador o S27. Esse cara é o mesmo que há um mês ou mais atrás promoveu um debate com um "dirigente" da AGP, segundo eles, Geraldo Mojica, da CTA.(Ah! é o candidadto apoiado pela Adelaide, Moésio!) Na ocasião a gente até aproveitou pra passar preles o manifesto da AGP, pra ver se ao menos se dão ao trabalho de ver os princípios de organização. O engraçado é que o candidato dele à prefeitura aqui, que vai pro segundo turno, estava ontem num debate - ao mesmo tempo em que nós fazíamos um debate na Rádio Universitária sobre o S26, que por sinal foi maravilhoso - entre os candidatos dizendo que vai "governar Fortaleza com o dinheiro do Banco Mundial." ...engraçado mas absoluta previsível, óbvio... essa gente da esquerda oficial tá cada dia mais previsível...agora são eles os candidatos do BM!!!
Enfim, parece que eu não estava tão cansada quanto pensei, né? Torcendo pra tenha sido bom em todos os cantos!
Beijos!!
Ilana Amaral (Coletivo ContraCorrente)Algumas das coisas que gritamos durante a manifestação:
O povo organizado, vive sem Estado
O povo, unido, luta sem partido
Abaixo a repressão, o Capital é que é ladrão
Arroz, Feijão, Tesão e autogestão
Abaixo o capital, liberdade Abu Jamal
Democracia, não tá com nada, a liberdade é sempre vigiada
Ih...num lembro mais não...mas teve um monte, ó!---------------------------------------------------------------------------
O S26 em Salvador aconteceu tranquilamente. Fizemos uma manifestação a partir das 18:00h no centro da cidade, com faixas, bandeiras negras, distribuímos vários panfletos sobre o S26 e também aproveitamos para distribuir panfletos sobre voto nulo. Aconteceu também uma peça teatral "AS ROSAS TAMBÉM TEM ESPINHOS", com um monólogo de Juliano Espinho, onde fala dos males do capitalismo e suas consequências, o que chamou atenção de alguns transeuntes. Durante a peça, queimamos a bandeira dos Estados Unidos. Fizemos um panelão de salada de frutas e distribuímos para as pessoas que passavam. No final, uma roda de capoeira angola para descontrair. Por enquanto é só.
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Agência de Notícias Anarquistas-ANA
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Over 800 people marched downtown São Paulo to protest against capitalism and globalization and to support protests in Prague. Protest was violently repressed: 22 were arrested, 3 injured (two cops, one protester).800 + activists marched to the Stock Exchange in São Paulo to protest against capitalism and globalization. What was planned to be a peaceful demo with street theater and music soon turned into a riot. In the early morning some activists displayed banners to cars in strategic points downtown. At 11:30 AM about 800 activists (students, ecologists and anarchists) gathered downtown and marched to the Stock Exchange. One could see banners saying "People's Global Action" (front banner), "There will be no peace for the rich while there is no justice for the poor" and "Seattle, Prague, São Paulo: We are Everywhere". In the front line, the "Democrat Troop" with helmets and shields with inscriptions of constitutional rights and the phone number of the police corregidor. They shouted, "Branca, Branca, Branca! Leon, Leon, Leon!" in allusion to Monicelli's classic film ("Brancaleone"). A group of people with pig masks and wearing T-shirts written "IMF", "WB" and "WTO" were playing football (soccer) with the globe. A capitalist monster, with a giant ugly head and a cloth body with scriptions of multinational corporations was "eating" people in the demo. Plans were that we should occupy the whole block of the Stock Exchange with theater and music. However, two minutes after we arrived, the Stock door was closed and individuals started throwing paint and spray painting the building with sayings like "Down with capitalism" and "Close down IMF". Protest soon turned into a riot. A lot of paint was thrown into the building and a van of Brazil's largest media network (Globo) was destroyed and spray painted. Police arrived and violent clashes followed. Seventeen were arrested, one activist and two policeman were injured. Later in the afternoon some 200 people gathered again in a square (Republica Square) and street theater and capoeira were performed. People went on a new march and a new clash with police started. Other 5 people were arrested. Our three lawyers worked hard and by night all twenty-two activists were released.
Aproximadamente 1000 pessoas, a maioria do campo anarquista e marcadamente jovens, realizaram hoje, na cidade de São Paulo, o Dia Internacional de Ação Contra Capitalismo, o S26. O ato teve início pela manhã em frente do Teatro Municipal, na região central da cidade, com muita animação, performances e distribuíção de folhetos, num clima pacífico e alegre.
A partir das 12 horas teve início a marcha até a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com música, percussão, apitos, fantasias, faixas ("Seattle, Praga e São Paulo, estamos em todo lugar", "Se não houver justiça para os pobres não haverá paz para os ricos", "contra a pena de morte e o neoliberalismo, Mumia livre já!!!") e muita animação d@s manifestantes. Na cabeça da passeata uma faixa com a frase: "Vamos botar fogo no inferno"!", revelando o tom festivo e rebelde do ato.
Durante o trajeto, muitos slogans foram pronunciados como: "contra o capital, a luta é global", "tesão, feijão, arroz e autogestão", "ei, ei, ei... NINGUÉM é nosso rei" etc.
Ao passar em frente ao banco de Boston @s manifestantes gritaram: "banco de bosta, banco de bosta!!!"
Vale destacar que durante a marcha, diversas pixações contra o FMI e o Banco Mundial foram realizadas em estabelecimentos comerciais. Também foram colados muitos cartazes com o slogan "Já nos roubaram demais, BASTA!, pelo fim do FMI e banco Mundial".
Ao chegar na Bovespa, estava programada uma série de performances, partidas de futebol, apresentações musicais e atividades lúdicas, mas depois de alguns minutos de gritos contra aquele símbolo do capital, um grupo de manifestantes começou a destruir os painéis da exposição de comemoração dos 110 anos da Bovespa e jogar bombinhas de tinta, paus e pedras na fachada do prédio. Também foram realizadas diversas pixações.
Um carro da Rede Globo que estava estacionado ao lado do prédio foi quase que destruído. Teve seus vidros e pára-brisas quebrados, antena do link danificada, lataria pichada e amassada a pauladas e pontapés.
Até este momento, só havia um carro da Polícia Militar e poucos policiais para fazer a "segurança" d@s manifestantes. Mas em poucos minutos dezenas de viaturas e policiais apareceram cercando a área e reprimindo a manifestação com cassetetes, balas de borracha e bombas de efeito moral, até tiros para o alto dos policiais, tentando conter @s manifestantes, houveram. Apesar da forte repressão, @s manifestantes não se intimidaram e revidaram as agressões com paus e pedras. O conflito entre policiais e manifestantes durou aproximadamente 20 minutos, com muita correria, alguns feridos e 17 pessoas presas e encaminhadas ao 1 Distrito Policial. No final da noite essas pessoas foram liberadas.
O número de detidos era para ser bem maior, mas algumas pessoas presas foram retiradas das mãos dos policiais pelos manifestantes.
Depois deste conflito a manifestação se dispersou, mais da metade d@s manifestantes foram embora, temendo a repressão, mas cerca de 300 pessoas voltaram a se concentrar em frente ao Teatro Municipal, cercados pela Polícia Militar. Lá @s manifestantes organizaram uma roda de capoeira, dança de break, batucada e uma performance do candidato as eleições do dia primeiro de outubro, o NINGUÉM. Depois de uma assembléia, @s manifestantes dirigiram-se à praça da República para continuar com os protestos.
Na praça, num clima mais tranquilo, foram feitas novamente performances teatrais, recital de poesias, batucada e outra assembléia, onde foi exposta a situação dos presos, que segundo o advogado d@s manifestantes estava sob "controle".Já era 17 horas e @s manifestantes decidiram sair novamente em passeata pela avenida São João. Novamente a polícia interveio reprimindo @s manifestantes, inclusive alguns jornalistas que estavam cobrindo a jornada anticapitalista. Um repórter fotográfico teve sua câmera quebrada. No conflito mais 4 pessoas foram presas e levadas para o 3 Distrito Policial. Até este momento essas pesoas não haviam sido soltas.
Por volta das 18h30, @s manifestantes começaram a se dispersar, já que o batalhão de choque da PM estava cercando a praça.Moésio Rebouças
Agência de Notícias Anarquistas-ANA--------------------------------------------------------------------------------
Abaixo o depoimento de um amigo que foi preso durante os protestos do S26, em São Paulo (Brasil). Naquele dia foram presas mais de 20 pessoas, a maioria liberadas no mesmo dia, depois de horas em celas superlotadas e imundas, sujeitos a violência e intimidação por parte de policiais e agentes penitenciários. Fazendo um paralelo com os depoimentos dos presos em Praga, a gente chega a conclusão que a violência policial, as agressões e humilhações dos agentes da ordem são tão globais como o capital.
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"Agora, sobre a repressão e a prisão no S26, como diria o mano GOG, foram horas de terror!!! As agressões já começaram em frente a Bovespa. Quando houve a segunda dispersão do pessoal, eu e mais algumas pessoas estávamos gritando para todos ficarem juntos e sairmos dali todos juntos, então comecei a andar pela frente da Bovespa para passar pro outro lado, foi quando vi o amigo Fernando, ele estava filmando a ação dos porcos fardados e o carro da Rede Globo destruído, nós estávamos com o rosto coberto, eu chamei ele para sair dali e quando viramos para o lado para sair, dois porcos fardados apontaram suas armas para nós e nos mandaram ir para a parede, nisso já chegaram mais dois e um desses filhos da puta acertou uma borrachada no meu queixo, depois tirou minha máscara e minha toca a borrachadas, ele estava a minha direita e acerta o Fernando, que estava a minha esquerda, com golpes por baixo e repetia constantemente que nós iríamos sumir do mapa, pegaram nossas mochilas e reviraram tudo, pegaram a fita da filmadora e deram sumiço. O problema é que nessa fita estava gravado o M1 (Primeiro de Maio), que ocorreu em Santos (SP). Depois disso, nos levaram para o camburão, foi quando vi o Ruivo também sendo levado... Bom, nos enfiaram dentro do camburão e nos ameaçavam muito, que iríamos apanhar muito... Chegando no 1 Distrito Policial , nos colocaram, debaixo de borrachadas, num quarto pequeno onde havia uma cela de 1m por 3m, tivemos que ficar com a cara na parede sem olhar pros lados. Então um tenente, que não lembro o nome, começou a chamar um por um e nos obrigou a ficarmos pelado, mandava separar os cadarços, os cintos, e tudo que poderia ser usado como arma para um suicídio (como se alguém tivesse a pretensão de se matar), depois disso pegamos nossas roupas e fomos nos vestir dentro da cela, e sempre éramos chamados de lixo e coisas do tipo, o tempo todo éramos tratados como lixo, foi muito foda!!! Permanecemos,as quatorze pessoas, o tempo todo numa cela onde cabiam cinco, numa cela que mais parecia um lixão do que qualquer outra coisa, no chão havia papel de jornal, papelão, resto de comida, bitucas de cigarros, e umas oito garrafas de dois litros cheia de urina, pois as pessoas que entram lá não podem ir ao banheiro...Nós tivemos a sorte dos advogados terem chegado logo, pois a presença deles inibiu um pouco a ação dos porcos fardados. Vai rolar inquérito e estamos sendo acusados de danos ao patrimônio e agressões a policiais, mas t=F4 achando que vai ficar por isso mesmo, assim espero. Ainda preciso falar com os advogados pra saber da situação...
O que me desagradou, além de tudo isso, foi à ingenuidade de certas pessoas que estavam presas, pois sempre entrava algum porco e jogava um verde pra colher maduro, entende o que quero dizer, e essas pessoas caiam direitinho, abriam a boca demais, por mais que nós pedíssemos, não adiantava!!! Haviam pessoas com orgulho de estar ali, pra mim isso é muito estúpido!!!!
A coisa mais importante foi que depois de horas lá dentro, ficamos sabendo da presença de alguns/algumas amigos/amigas, que estavam nos esperando, isso nos deu ânimo, pois já não agüentávamos mais ficar em pé e espremidos!!!"--------------------------------------------------------------------------------
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S26 em Campinas, São Paulo (Brasil)
Aqui em Campinas estávamos bem animados para o ato, assim como boa parte das pessoas que compareceram nas 4 reuniões que fizemos no decorrer dos meses de agosto e setembro no Espaço Cultural Dona Tina. Para nós o ato já havia começado a partir da primeira reunião. Além das reuniões fizemos um "pedágio" para podermos estar produzindo as faixas e obtendo tintas para as pichações, inclusive contando com a presença de bastante pessoas. Foram produzidos 2 cartazes e 2 panfletos distintos, onde foram feitas colagens e distribuições nas cidades de Campinas, Piracicaba e Valinhos durante o mês de setembro. Frases do tipo: "Capitalismo=Morte, Resista !", "Pela Humanidade, Morte ao Capitalismo", "O Capitalismo destrói a humanidade, assassina o povo !", "Contra o Capitalismo, Expropriação e Ação Direta !", "Contra a Globalização da Miséria, Globalizemos a Revolta !", "Não sustente parasitas, Vote Nulo e Organize-se !", dentre outras, foram pichadas durante o mês de setembro e na madrugada do dia 26. As pichações foram feitas no centro e em outros bairros cujo movimento é bastante intenso durante o dia.
No ato do dia 26 não esperávamos encontrar tanta gente. Chegamos por volta de umas 13:00hs na praça combinada e encontramos cerca de 20 pessoas entre anarcopunx, punx, estudantes da Unicamp e pessoas autônomas indignadas com esse sistema capitalista canibal. Haviam pessoas de outras cidades como Valinhos, Amparo, Curitiba e São Paulo. Começamos estendendo a faixa, apresentando uma coreografia com pessoas aprisionadas com elásticos em uma televisão, onde no seu globo haviam várias marcas de multinacionais e grandes empresas, e distribuindo panfletos. Também havia um mural móvel que dava pra pendurar no corpo escrito "O patrão te explora, a tv te aliena, a polícia te oprime, o Estado te controla, o político te engana, Organize-se e Lute - sem hierarquia". Algumas pessoas estavam com máscara de gás e tocando instrumentos. Essas coisas chamaram a atenção de pessoas que paravam para receber os panfletos e até fazer discussões sobre o porque da antiglobalização, por exemplo. Depois de algum tempo fizemos uma roda de capoeira que atraiu bastante pessoas e paramos para um rango coletivo no meio da praça. No final da tarde nos dirigimos a outra praça e no meio do caminho fomos fazendo barulho com os instrumentos. Chegando lá continuamos com as coreografias e, após uma pequena roda de capoeira, apresentamos uma peça de teatro que mostrava o comércio do próprio ar, onde as pessoas não respiravam sem máscara de gás a não ser que tivesse dinheiro pra comprar o oxigênio que estava sendo vendido por comerciantes.
Danny Soares
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