In March of the next year (2002) will have in Brazil, more exactly in Fortaleza, Ceará, one meeting of the summit of Inter-American Development Bank (IADB). We know that this "funding agency" repeat the capital way of get to the interior of its logic, the autonomous movements, using the funding of "alternatives of struggles against poorness and development", inside the logic of the international organisms of capital. Not for nothing, this is the main resource of funding of the Governments that call themselves "democratics and for the people" from oficial left.

We think that we must, since the resistance that we make day by day against the domination from capital, from its Governments and its international organisms, looking for make coordinated actions of protest against this meeting, the first of this nature in occupied territory by brazilian State/Government.

We think that the autonomous nature, non-hierarchical, of direct action, without political Parties that we had made in the global days of action in Brasil and the will to make this struggle day by day since the more diverse places, factories, neighborhood, local areas, schools, universities, etc. it must be the tonic that we have to look for, in the try to coordinate the demonstration actions of the March meeting of the next year. With this short note, we hope start a discussion with the various comrades of anticapitalist, anti-hierarchical and anti-authoritarian struggle about the distincts ways and possibilities of we coordenate common actions against the summit of IADB in next March.

Em Março do próximo ano haverá no Brasil, mais exatamente em Fortaleza, Ceará, uma reunião da cúpula do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Sabemos que esta "agência financiadora" realiza o esforço do capital de cooptar para o interior da sua lógica os movimentos autônomos, através do fincanciamento de "alternativas de combate à pobreza e de desenvolvimento", segundo a lógica dos organismos internacionais do capital. Não por acaso, esta é a principal fonte de financiamento dos governos ditos "democráticos e populares" da esquerda oficial.

Pensamos que deveríamos, desde a resistência que cotidianamente realizamos contra a dominação do capital, de seus Estados e seus organismos internacionais, buscar desenvolver ações coordenadas de protesto contra esta reunião, a primeira desta natureza no território ocupado pelo Estado brasileiro.

Pensamos que o caráter autônomo, anti-hierárquico, de ação direta, antipartidário que temos construído nos dias de ação global no Brasil e a busca de cotidianizar a contestação desde os mais diversos espaços, fábricas, bairros, escolas, universidades etc., devem ser a tônica que havemos de buscar na tentativa de coordenar ações de protesto por ocasião da reunião de Março do próximo ano. Com esta pequena nota esperamos iniciar uma discussão com @s vári@s compas de luta anticapitalista, antihierárquica e antiautoritária sobre os distintos modos e possibilidades de coordenarmos ações comuns contra a cúpula do BID de Março próximo.