Lo que sigue es el texto provisional de la convocatoria a las acciones de otonio en buenos aires, articulando las movilizaciones del 24 de marzo (dictadura militar) y 6/7 de abril (ALCA/Bs. Aires), con proyeccion a Quebec (ALCA 20/22 de Abril). El proposito de este documento de trabajo, es darle una amplia circulacion dentro y fuera del pais, en la region, y en el movimiento de resistencia global; que sirva tambien de documento de discusion y trabajo en el foro de porto alegre; y finalmente, concluir en un documento de consenso el dia 15 de (...)

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O "forum" de Porto Alegre é uma grandiosa farsa como o foi também o II Encontro Pela Humanidade e Contra o Neoliberalismo em Belém em dezembro do ano passado. O alvo número um desse fórum é discutir fomas de alçar ao poder estatal, e para isso se utilizam de todas as mentiras e subterfúgios ao alcance. Basta uma passada de olhos nos participantes para notar que se tratam de organizações fortemente centralistas. Enquanto alguns procuram esconder o rabo da hierarquia outros a assumem descaradamente. O que se pretende com esse "fórum" é legitimar decisões que já foram tomadas em mesas de negociação com nossos inimigos. Ou será que alguém ainda duvida que organismos como MST, CUT, Força Sindical, partidos de 'esquerda', não frequentem as salas de entidades como o FMI, BM e OMC em busca de 'utopias possíveis' e de acordos em direção a um 'capitalismo com face humana'? Não há um documento sequer destas entidades 'que lutam pelo povo' que pregue a abolição da propriedade privada e o fim do capitalismo. Certamente que as manifestações contra a globalização que alcançaram seu ápice em Seattle assustaram aqueles que dominam o mundo e poderiam levar a um endurecimento em direção a um confronto aberto ou a uma negociação que seria prontamente encabeçada por aqueles que se julgam representantes do povo, pelegos, fascistas vermelhos ou viuvas do autoritarismo sempre dispostos a sentar na cadeira como interlocutores dos oprimidos, seja através do parlamento ou à frente de ONGs com seus fóruns de cartas marcadas, não governamentais com certeza mas sustentadas por corporações transnacionais que governam os governos, o que dá no mesmo. Talvez não se possa fazer aquilo que se fez em Belém no sentido de denunciar a grande farsa, corre-se o risco de passar os dias do 'fórum' atrás das grades nas prisões do governo petista da cidade de Porto Alegre.